segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Abrir ou não abrir...


Estava a fazer o jantar. Triturar os legumes para fazer creme de cenoura. Escorrer a água do esparguete e eis senão quando ouço a campainha tocar. O som da campainha é o do hall das escadas e não o som da porta da rua. Sei logo que alguém deixou entrar outro alguém que agora, à hora de jantar se lembra de vir vender tv por cabo, internet e mais não sei quê.
Fico furiosa por terem deixado entrar alguém estranho no prédio, mas por outro lado sei que as pessoas apenas estão a trabalhar, a cumprir ordens a tentar atingir objectivos.

Logo após ouvir a campainha, vem o meu índio a correr, chamando-me e alertando-me que existe alguém que está do lado de fora, pelo que lhe digo para pedir ao pai já que hoje, é o meu dia de estar na cozinha e não podia sair dali. O meu príncipe, normalmente não abre a porta porque não quer saber e porque está satisfeito com o que tem.
A pessoa acabou por ir embora e ouviu o cão ( a minha fera de 40 cm), o índio a chamar pela mãe e a mãe a mandá-lo ao pai...

Enfim!
Tenho pena, mas estou em minha casa e abro a porta a quem eu quiser e não sou obrigada a abrir a porta sempre que tocam.
Mas fiquei num dilema: "Devia abrir ou não abrir?"

2 comentários:

Francisco o Pensador disse...

Provavelmente, fizestes bem em não abrir...

Rita disse...

Nunca abro. *