quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Conversas

Hoje, à conversa com umas colegas falava-se de dietas, colesterol e diabetes.
E se há coisa que me mete muito respeitinho é a doença da diabetes. Relativamente ao colesterol, este já deve estar mais baixo. Tenho que fazer as análises e confirmar, pois foi a razão principal para a minha auto reeducação alimentar e consequente perda de peso.

Agora a diabetes mete-me muito medo. Primeiro, porque não tolero agulhas a espetarem-me a pele, já devia de ter feito análises há mais de um mês ao colesterol e ainda ando a mentalizar-me para isso, segundo, porque adoro comer coisas que, com a diabetes, não podia e aí a minha vidinha ficava bem mais infeliz, terceiro, porque devo ser para aí a segunda maior gulosa do mundo e isso pode ser um factor de risco.

Respeito muito quem a tem e tem que se injectar com insulina ou picar o dedinho para controlar os níveis de insulina no sangue, que só pensar nas picadelas até fico com suores frios.
Portanto, tenho que ter muito juizinho para que esta coisa não me bata à porta.


4 comentários:

Luis disse...

vai um chocolatinho???

Angelik disse...

Joao Pinto Costa - Já lá fui e fartei-me de rir com alçgumas coisas que li... Vou passar a lá ir!

Luis- Ui!Ui!
Até marchava mas não posso!
Obrigadinha!

Pêndulo disse...

...sou insulinodependente há 15 anos (desde os 24), supostamente por causa de um virus da gripe, em 2003/2004... nesse período (set 2003-junho de 2004) a incidencia da Diabetes tipo 1 aumentou cerca de 5 vezes nos HUC.

Sempre gostei de doces, mas tive que reaprender a comer... no inicio foi complicado, porque me apresentaram o pior da doença - cegueira, lesões renais, avcs... mas com o tempo, aprendi a conviver com a doença, com as picadas, com os niveis de açucar muitas vezesa descontrolados, e a minha vida é perfeitamente normal: vivo sozinha, trabalho (e raramente falto por problemas de saúde, pelo menos falto menos que alguns colegas), fui passar ferias ao estrangeiro sozinha, faço directas para ir ver concertos e no dia a seguir vou trabalhar... como qualquer doença crónica, há que saber viver bem e saber os limites sem nos limitarmos... o ser diabético já não é um estigma, é uma doença crónica com a qual tem de se viver e ter certos cuidados (comer legumes, fazer exercício... e viver...)

Angelik disse...

Pêndulo - Obrigada pela tua visita e comentário. Volta sempre que quiseres.
Beijocas