domingo, 16 de novembro de 2008

Lareira



Ontem acendi a lareira e jantei perto dela deliciando-me com um copo de vinho. Não costumo beber mas ontem apeteceu-me. Deu-me para aí. Soube-me bem e ficou a promessa para mim mesma que todos os fins de semana irei aproveitar a calma da minha lareira.

Quando a acendo, acende-se a ideia de que o mundo seria todo muito melhor se todos, de vez em quando, se sentassem à lareira e bebessem um copo de vinho.

Passei o serão todo nos braços daquele calorzinho e de momentos em momentos apreciava a bela chama, quais linguas reduzindo a cinza os toros de madeira...
Presa nesse momento, senti que tudo à minha volta poderia ter sido tão diferente se tivesse tomado outros rumos na minha vida. Mas a minha vida agora é esta e tenho que a aceitar porque é a que eu escolhi, pelo menos por agora. Sim, porque acho, sinceramente, que nada é eterno e imutável, apenas suportável...

Sem ilusões no meu futuro e sem querer agarrar-me ao passado, se bem que é inevitável, assim passei mais um serão lendo a matéria para uns exames que vou ter na semana que vem e com os meus mais profundos pensamentos que não ousarei a escrever aqui. Nem aqui e nem em lugar nenhum. Pode ser que assim se tornem como os toros da lareira...em cinza e depois desapareçam!

4 comentários:

Sorrisos em Alta disse...

A ideia é óptima!
Nunca me consigo ficar é só por um copo.
E ujm louco e perigoso, ainda por cima bêbado ao pé duma lareira....

,o)

Beijocas

Luis disse...

sozinha??ohhhhhhhhhhhhhh

Dina disse...

Sabe mesmo bem não sabe??
São pequenas coisas que nos deixam revigoradas...aproveita bem essa lareira.

Um gajo qualquer... disse...

Grande post Angelik!!
Deu para sentir o calor da lareira...

:)