Nota: Post dedicado à fera cá de casa.
O meu cão é, sem sombra de dúvidas, o meu melhor amigo.
Aquele que se enrola nas minhas pernas e pés e que de vez em quando me faz desequilibrar.
Aquele que ladra e rosna ao mínimo som estranho, inclusivé nas escadas do prédio, o que se torna, por vezes, chato.
Aquele que, quando lhe apetece comer, vai buscar comidinha à gamela e vem para a caminha mais perto de nós acabar de comer e engolir, repetindo mil e uma vezes o trajecto entre a cozinha e onde nós estamos.
Aquele que tem um hálito terrível mas que adora dar beijinhos na cara e dirige-se sempre para a nossa boca, algo que desencorajamos desde pequeno, mas que finje não entender.
Aquele que quando falamos com ele, ele ri. Muitas pessoas pensam que ele está zangado porque mostra as dentuças. Ele ri-se de tantos mimos que tem.
Aquele que não gosta muito de tomar banho mas adora a sensação a seguir.
Aquele que dá umas bufitas mais mortíferas e anestesiantes do que qualquer outra bomba ou químico.
Aquele que está sempre contente por nos ver quando chegamos a casa.
Aquele que tem a mania que é o maior cão do mundo, rosnando aos cães maiores e fugindo dos mais pequenos.
Aquele que desconfia de crianças porque a criança cá de casa também já lhe fez muitas.
Aquele que se enrosca nas minhas pernas a dormir no sofá da sala.
Aquele que é parte da família, como se fosse um filho.
Aquele que mede mais ou menos 20 cm de altura e pesa até 3 kgs.
É a minha fera. O meu amigo Lucky.
