terça-feira, 30 de dezembro de 2008

As Prendas



Ainda não falei aqui das prendinhas de Natal, comecei logo com uma notícia fantástica de roubos em época natalícia.

Pois bem! Este ano foi de contenção, o meu subsídio e o do Príncipe cá de casa serviu para pagar contas e mais contas... enfim, cai tudo na época do subsídio e por isso as prendinhas são mais humildes. O meu puto levou algumas coisas que queria, nada mau. O Príncipe também levou tudo o que precisava, desde perfume do Giorgio Armani, pijamita (foi ele que pediu), placa gráfica para o pc dele, um par de calças a camisolas de inverno. Nada lhe faltou...

No meu sapatinho estava um par de brinquitos e um relógio da "Claire´s", uma caixinha de Mon Chéries e um conjuntito de gel de banho e creme para o corpo (tamanho mini) da Body Shop. "Mai nada!". Nada me encheu as medidas, mas enfim! Como de costume sou sempre eu a mesma sacrificada de sempre. Mas não me vou queixar muito porque os bilhetes para o Toni e Zézé foram uma prenda para mim... Mas o que mais me deixou "sem graça" foi o facto de estes presentes não terem sido surpresa, senão os bombons ou o gel e creme. Acho mais giro oferecer algo sem que o outro veja. Aí é que é engraçado. Com a justificação que agora como só temos um carro, não dá para fazer surpresas. E eu fico-me porque nem me apetece refilar ou refutar. Eu também andei de transportes alguns anos e nunca deixei de fazer surpresas. Mas eu sou eu, né?

De resto, passou-se com a família cada vez mais envelhecida, o que me enche de ternura vendo como o tempo passa por todos nós. Este ano de crianças só estava o meu índio, pois este natal parte da família foi para outros destinos.

Agora já estamos a passos largos para o ano novo. Não ligo muito a esta comemoração. Já deixei de acreditar que o ano que entra é melhor do que aquele que passa. Para mim ou é igual ou pior ou ainda diferente. Melhor? Duvido um bocado. Mais trabalhoso, sem dúvida que vai ser! Até vai doer.

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